terça-feira, 3 de junho de 2014

Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou



  


 Ironia. Essa é a definição ideal para a situação de Fernanda (Mônica Martelli), de 39 anos, que trabalha organizando a cerimônia mais importante do imaginário feminino, o casamento, mas é solteira. Forte devota do amor, a produtora lida com os mais diversos tipos de homem e reserva grande parte do seu tempo à procura do par perfeito.

   Uma mulher forte, moderna e bem-sucedida, poderia se esperar que talvez o filme fosse um candidato a passar no teste com louvor, se não fosse por um simples detalhe: Fernanda vive basicamente em função dos homens que encontra em sua vida. Suas decisões e seu comportamento são influenciados pelos seus namorados, suas conversas são sobre suas paqueras, sua vida profissional pode ser deixada de lado por causa de uma paixonite e até a senha do seu notebook é “mulher amada” – além das almofadas brilhantes gritando “Love” no seu apartamento.

   Em crise com a solteirice e com a proximidade dos quarenta anos, ela se empenha na busca pelo seu grande amor, e no caminho encontra vários tipos, desde o natureba exótico ao milionário aventureiro, arranjando muita confusão. 

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