O filme começa, apresentando Nascimento
saindo do Hospital Beneditino. Seus passos estão sendo observados por um grupo
de homens que se comunica através de rádio transmissores.
Enquanto dirige seu carro, ele é abordado por outro veículo, do qual saem
homens armados que começam a alvejar o automóvel.
Um flashback narra os acontecimentos de quatro anos antes,
quando uma divisão do BOPE comandada por Nascimento e André
Mathias se envolve no controle de uma rebelião no presídio Bangu I. Durante a rebelião, Beirada, o líder do Comando Vermelho, com a conivência dos agentes responsáveis
pela segurança da unidade penal, foi capaz de dominar o presídio e assassinar
seus adversários da A.D.A. Com a situação em escalada, o professor de história
Diogo Fraga é chamado ao presídio. Membro de uma ONG dedicada
à defesa dos Direitos Humanos, Fraga é
chamado numa tentativa de negociar o fim da rebelião.
As consequências da ação de Mathias, tanto
para ele quanto para Nascimento, são o fio condutor do filme: Mathias é usado
como bode expiatório e é
expulso do BOPE, não da PM. Já Nascimento, visto como herói pela
população, é nomeado para o cargo de Subsecretário de Inteligência da
Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Fraga, que
tornou-se marido de Rosane, ex-mulher de Nascimento, elege-se deputado estadual.
Mesmo assim, o governador é reeleito, Guaracy
e Fraga elegem-se deputados federais e
apenas deputado Fortunato foi efetivamente preso. Apesar de grande "queima
de arquivo", o sistema criminoso se manteve, mas sob novas lideranças.
Em reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados,
o deputado Fraga protesta contra a eleição como presidente daquele conselho do
deputado Guaracy. O filme termina com Nascimento à beira da cama do filho
hospitalizado.