Ironia. Essa é a definição ideal para a
situação de Fernanda (Mônica
Martelli), de 39 anos, que trabalha organizando a cerimônia mais
importante do imaginário feminino, o casamento, mas é solteira. Forte devota do
amor, a produtora lida com os mais diversos tipos de homem e reserva grande
parte do seu tempo à procura do par perfeito.
Uma mulher forte,
moderna e bem-sucedida, poderia se esperar que talvez o filme fosse um
candidato a passar no teste
com louvor, se não fosse por um simples detalhe: Fernanda vive basicamente em
função dos homens que encontra em sua vida. Suas decisões e seu comportamento são
influenciados pelos seus namorados, suas conversas são sobre suas paqueras, sua
vida profissional pode ser deixada de lado por causa de uma paixonite e até a
senha do seu notebook é “mulher amada” – além das almofadas brilhantes gritando
“Love” no seu apartamento.
Em crise com a solteirice e com a proximidade dos
quarenta anos, ela se empenha na busca pelo seu grande amor, e no caminho
encontra vários tipos, desde o natureba exótico ao milionário aventureiro,
arranjando muita confusão.
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